Um Ser chamado Mãe

Sou uma jovem mãe...tenho trinta anos e meu filho nove. Fisicamente tornei-me mãe aos 21, mas tenho certeza de que na minha alma, no espírito e no coração eu já nasci com este maravilhoso dom.

É uma sensação indescritível perceber e sentir o desenvolvimento de um ser dentro de si...são 9 meses de plenitude, emoção, de dor e alegria inexplicáveis. São noites sem dormir, preocupações, anseios e uma felicidade imensa a cada chute, a cada batida do coração! 



São 9 longos meses e chega o tão aguardado momento: o parto! Fisicamente, o cordão umbilical é cortado e a mãe entrega esse ser ao mundo, apresenta-lhe seu novo lar. Começa o dia-a-dia corrido: fraldas, mamadas, choros, cólicas, vômitos, febres, vacinas e todas as preocupações, anseios e a felicidade só aumentam. 

Em pouco tempo o pequeno sente a necessidade de explorar o mundo, de colocar os pés no chão, de caminhar! Fisicamente, o colo é abandonado e a mãe permite que esse ser explore seu novo lar com liberdade, passo a passo.Tombos, arranhões, choros e mais choros, todas as preocupações...os anseios e a felicidade só aumentam.

Os anos passam - literalmente - voando...primeiro dia de aula: mochila organizada, uniforme limpinho e passado, lanche fresquinho e gostoso. Entregamos esse ser nas mãos daquela que irá instruir, transmitir, dividir conosco a arte da educação: a professora!  E lá está ele, fisicamente longe de casa e a distância não faz diminuir as preocupações, os anseios e a felicidade, mas porque?

Por que?

Fisicamente meu filho é do mundo, mas ele permanece 24 horas do dia na minha casa, no meu colo, dentro de mim. Ele é cada batida do meu coração...é o fluxo do meu sangue...é cada lágrima de preocupação, de anseio e de felicidade. Um laço tão intenso, profundo e eterno que um mero cordão umbilical não poderia romper! 

Uma singela homenagem ao meu filho amado e a todas as mamães do mundo. 


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